Eu não sei o que quero para 2016, mas, sei exatamente o que não quero, o que me parece um digno começo.
Não quero mais me doar tanto.
A minha lição é aprender a receber.
Não quero mais falar sobre o que sinto com algumas pessoas. Algumas aproveitam-se de um momento de fragilidade sua e viram juízes, em vez de amigas. Essa lição eu aprendi.
Não quero mais desconhecido falando com autoridade sobre mim. A partir de agora, a justiça será buscada.
Não quero mais pessoas pequenas em minha volta, nem indiretamente. Essas eu vou eliminar da Galáxia interna da qual gente como eu pertence.
Preciso aprender a ter pena de gente que se une em volta da desgraça, em vez de sentir raiva por jamais terem sido úteis quando ela ainda era evitável.
Viajarei mais.
Malharei mais.
Irei mais ao salão.
Contudo, se eu não fizer nada disso, saber tudo o que eu não permito mais já será de bom tamanho.
Do meu tamanho.