.anitnelav

 
belépett: 2007.03.15
"Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação."
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Dominó

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Trabalho de formiguinhas...

Assistindo a uma reportagem ouvi a frase acima e fiquei pensando em quão pouca importância damos a ela, tendemos a achar que somente o que é macro importa e que o micro é irrelevante, quando na verdade é a soma dos “pequenos” que faz toda a diferença.

Lembro-me da “raiva” que meus filhos sentiam quando eu zangava ao eles jogarem um papel de bala na rua e eles diziam “mas mãe, é só um papelzinho”, ao que eu respondia que não importava o tamanho, importante era atitude, pois imaginem que todas as pessoas jogassem só esse mesmo papelzinho, viveríamos num lixão. Claro que eu explicava que se queremos viver num lugar limpo, temos que fazer a nossa parte e não sujar o que é comum a todos. Se os outros fazem a sua parte?, ah isso é um problema deles com sua consciência, nós temos que nos preocupar com a nossa.

Um grande exemplo disso, bem “clássico”, é em época de eleições. Quem nunca ouviu “mas é só 1 voto”?. Pois é, infelizmente eu ouvi isso da minha filha de 16 anos, que eu queria que votasse para participar do maior processo de escolha de um governo e hoje eu pergunto a ela se aquele “só 1 voto” não fez a diferença, afinal mais de 25 milhões pensaram o mesmo...

Muito se tem ouvido em corrupção, para a maioria das pessoas isso é um mal exclusivo de políticos e aqueles que detêm poder, mas será que elas não percebem que esses políticos e “poderosos” são antes de mais nada pessoas como qualquer um de nós? A propósito, é exatamente isso o que muito bem falam o jornalista Bob Fernandes e o historiador Leandro Karnal.

Por tudo isso é que eu digo, sejamos formiguinhas, que cada um faça a sua parte que ao final o “formigueiro” estará em perfeita ordem para todos nós...


 

https://www.youtube.com/watch?v=NPVDuU-d-Y0


https://www.youtube.com/watch?v=j0WCvNyHaqE


Desnamorar dá processo?

Li este artigo e achei legal compartilhar, afinal justamente este assunto foi tema de uma reportagem na TV, de um casal que namora há 9 anos ter feito um contrato “namoral”. 

 

A união estável ou união livre entre duas pessoas tem sido tratada e reconhecida, já há um bom tempo, como um fato jurídico pleno e contemplado no nosso ordenamento jurídico brasileiro, ainda que dentro de certos limites. Por essa razão, a união estável já assumiu entre nós um papel extremamente relevante como entidade familiar e, muito provavelmente, as pessoas tem preferido essa forma de união no lugar do casamento.

Como o assunto ainda depende de muita informação por parte dos operadores do direito em relação ao público leigo, pedi permissão a uma cliente do escritório, que nos procurou para solucionar seu problema, para que pudesse escrever este artigo e assim esclarecer outras pessoas.

A questão era: “Quanto tempo eu tenho que namorar com o meu companheiro antes de poder processá-lo?” Deduzi que a moça estava tentado saber quanto tempo de convivência seria necessário para caracterizar seu relacionamento como uma união estável, o que poderia lhe dar o direito de, em caso de separação, ingressar na justiça para reivindicar metade dos bens que o casal adquiriu durante a relação. Pude perceber que esse tipo de equívoco indica total desconhecimento do que vem a ser uma união estável.

E o que é pior: sugere uma visão mercantilista do relacionamento, visto não como a união de duas pessoas que se amam e que querem compartilhar suas vidas, mas como uma forma de obter vantagens futuras. Esse tipo de atitude contribui para criar um certo estigma em torno da união estável. Não são poucas as pessoas que temem aprofundar seus relacionamentos devido ao receio de que, cedo ou tarde, o parceiro ou parceira possam levá-las à justiça, exigindo parte de seus bens.

Por esse motivo, é de extrema importância esclarecer o que é e o que não é a união estável. Comecemos com o que ela não é. A união estável não é uma forma de golpe ou de trambique que permite a alguém, após algum tempo de convivência, apropriar-se indevidamente dos bens do parceiro. O reconhecimento desse tipo de relacionamento, introduzido pela Constituição de 1988 e posteriormente regulamentado pelo novo Código Civil de 2002, surgiu com um propósito legítimo, o de corrigir uma injustiça.

Nem os legisladores, nem a sociedade, entenderam que era justo privar de determinados direitos as pessoas que optavam por viver como marido e mulher, porém sem casarem-se oficialmente em cerimônia civil. Com o reconhecimento da união estável, os parceiros passaram a ter uma série de direitos garantidos por lei. Em caso de separação ou de morte de um dos companheiros, o outro poderá receber metade do patrimônio obtido pelo casal durante a união. Poderá, também, receber pensão alimentícia e demais benefícios. Para que isso ocorra, porém, é necessário apresentar à justiça provas de que o relacionamento era de fato uma união estável.

São essas provas que a diferenciam de outros tipos de relação, como um caso amoroso, um “casamento aberto” ou dois namorados que se relacionam sem maiores compromissos, embora possam até, eventualmente, partilhar o mesmo teto. Para que haja união estável, é necessário que ambos os parceiros não possuam impedimentos ao casamento, isto é, não podem ser casados com outras pessoas (com exceção dos que estão separados de fato ou judicialmente); os ascendentes com os descendentes; os parentes afins em linha reta; quando houver vínculo de adoção; os irmãos unilaterais ou bilaterais e demais colaterais até o 3º grau. Também é preciso que a relação seja monogâmica, pública, duradoura e com o objetivo de constituir família – ainda que o casal não tenha filhos.

A lei não estabelece um tempo mínimo para que o relacionamento seja considerado uma união estável. Contudo, como a relação deve ser duradoura, cabe ao juiz decidir se o período de tempo ao longo do qual o casal conviveu preenche essa qualificação. Partilhar o mesmo teto não é uma exigência absoluta. Mesmo que o casal, por um motivo ou por outro, viva em casas separadas, ainda assim é possível que sua união seja reconhecida, desde que os demais requisitos sejam cumpridos.

Como se vê, união estável é assunto sério. Quem contribuiu para a aquisição de bens durante a união – seja por meio de trabalho remunerado, seja por sua atuação no lar – não ficará desamparado em caso de separação ou de falecimento do companheiro. Por outro lado, os que acham que qualquer relacionamento poderá, no fim, servir para engordar indevidamente sua conta bancária, terão suas expectativas frustradas pela correta aplicação da lei.”

Ivone Zeger


O valioso tempo dos maduros

"Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui
para a frente do que já vivi até agora.
Tenho muito mais passado do que futuro.
Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas..
As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam
poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados.
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram,
cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir
assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar
da idade cronológica, são imaturos.
Detesto fazer acareação de desafectos que brigaram pelo majestoso cargo
de secretário geral do coral.
‘As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos’.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência,
minha alma tem pressa…
Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana,
muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com
triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua
mortalidade,
Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade,
O essencial faz a vida valer a pena.
E para mim, basta o essencial!"

Mario de Andrade

Antigo porém contemporâneo

O mais legal da vida é a diversidade de pessoas e, consequentemente, de opiniões e maneiras de agir.
Admiro pessoas que usam seu conhecimento em prol do coletivo, que fazem a diferença ao menos daqueles que estão ao seu lado, e hoje me deparei com algo que achei incrível: uma declaração feita há mais de 50 anos que continua perfeitamente "atual", e como acredito que tudo bom que se compartilha fica aumentado, ei-la:

https://www.youtube.com/watch?v=IJcqP9fGBSk
http://youtu.be/IJcqP9fGBSk



Quem disse que tudo é mentira?

Um dia, Deus, muito insatisfeito com a humanidade e os seus pecados, decidiu por fim a tudo. Ele reuniu então todos os líderes mundiais para lhes comunicar pessoalmente a Sua decisão de acabar com a humanidade em 24 horas. Deus disse:

- Reuni-vos aqui para comunicar que extinguirei a humanidade em 24 horas.

E o povo dizia:

- Mas, Senhor..."

- Nada de MAS, este é o limite. A humanidade vai abandonar a Terra para todo o sempre! Portanto, voltem aos seus respectivos países e digam ao povo que estejam preparados. Têm 24 horas!

 


O primeiro a reunir o povo foi Obama. Em Washington, através de uma mensagem à nação, Obama disse:

- Americanos, eu tenho uma boa notícia e uma má notícia para dar.

A boa notícia é que Deus existe e que ele falou comigo. Mas, claro, já sabíamos disso.

A má notícia é que esta grande nação, o nosso "Grande Sonho", só tem 24 horas de existência. Este é o desejo de Deus

 


Fidel Castro reuniu todos os cubanos e disse:

- Camaradas, povo cubano, tenho duas más notícias.

A primeira é que Deus existe... sim, eu O vi; estava mesmo à minha frente!!! Estive enganado este tempo todo...

A segunda má notícia é que em 24 horas esta magnífica "Revolução", pela qual tanto temos lutado, vai deixar de existir.

 


Finalmente, no Brasil, Dilma dá uma conferência de imprensa:

- Brasileiras e brasileiros, hoje é um dia muito especial para todos nós. Tenho duas boas notícias.

A primeira boa notícia é que eu sou uma enviada de Deus, uma mensageira, porque conversei com Ele pessoalmente.

A segunda boa notícia é que, conforme constava do Programa do Governo, em apenas 24 horas, serão erradicados para sempre o desemprego, o analfabetismo, o tráfico de drogas, a corrupção, a pedofilia, os problemas de transporte, água e luz, habitação, de burocracia, e, o mais espetacular de tudo: todos os impostos vão acabar, assim como a miséria e a pobreza neste País!