“E viveremos com a esperança de sermos a luz dos olhos de alguém, uma boa lembrança de um suspirar ou um pequeno detalhe gravado no tempo. Recordaremos que melhor coisa não há dos tempos que não tínhamos ideia de como era ver o tempo passar… Nos deixávamos mais livres, mais verdadeiros. Não eramos projetos sempre inacabados dos sonhos que deixamos morrer.
E ainda iremos respirar, talvez por mais alguns dias ou décadas… Abriremos os olhos em meio as escuridões do medo ou ao despertar de desejos. Nos seguraremos fortes naqueles que amamos, com a ilusão de que isso bastará. E depois, assim meio que por fim da história, choraremos a(Deus). Nos deixaremos passar finalmente nessa vida que não nos pertence, nunca nos pertencerá.”
(Mozert)