Já disse aqui algures que considero a paixão um estado de demência que pode ser temporária. Aconteceu-me algumas (poucas) vezes e deixou-me dividido, sinceramente. Durante esse período houve momentos que não gostei. Não gostei da falta de controlo, da ansiedade permanente, do olhar frequente para o telemóvel. Detestei todos os minutos da coisa. Felizmente durou apenas uns meses, senão acho que teria ido parar a uma daquelas salinhas almofadadas com uma camisa com umas mangas muito, muito compridas.
Todos concordámos que a paixão não dura muito tempo. Não estou tão certo disso, disse eu por experiência própria.
O meu amigo de longa data - que é doido, eu sei – dizia que a paixão é que era e que se conseguisse prolongar a coisa durante anos seria feliz e coiso e tal. Uma outra moça – que conheço há pouco tempo – dizia que para se estar apaixonada é preciso estar-se desequilibrada.
Tendo a concordar (em parte), com esta teoria.
E de repente outra amiga que estava na mesa sai-se com esta:
E de repente outra amiga que estava na mesa sai-se com esta:
"o que eu gosto mesmo é de sorrir. É de estar naquele estado em que me apanho a sorrir durante o dia."
Silêncio à mesa. Sorrisos estampados. Todos a lembrarmos outros sorrisos.
E com isto disse tudo. Não sei o que chamar a este estado, mas que é bom à brava lá isso é!
Silêncio à mesa. Sorrisos estampados. Todos a lembrarmos outros sorrisos.
E com isto disse tudo. Não sei o que chamar a este estado, mas que é bom à brava lá isso é!
https://www.youtube.com/watch?v=fxuqu3JKuHQ
https://www.youtube.com/watch?v=pAyQKQ5J87o