IsabelCris

 
registro: 28-03-2010
Un cuore che cerca, sente bene che qualcosa gli manca; Ma un cuore che ha perduto, sa di che cosa è stato privato."
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Alfinetando.

Um Apólogo

Machado de Assis

 


 

Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:

— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?

— Deixe-me, senhora.

— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.

— Que cabeça, senhora?  A senhora não é alfinete, é agulha.  Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

— Mas você é orgulhosa.

— Decerto que sou.

— Mas por quê?

— É boa!  Porque coso.  Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?

— Você?  Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?

— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...

— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...

— Também os batedores vão adiante do imperador.

— Você é imperador?

— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser.  Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:

— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco?  Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...

A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.

Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:

— Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas?  Vamos, diga lá.

Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha: 

— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico. 

Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:

— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!

 
Texto extraído do livro "Para Gostar de Ler - Volume 9 - Contos", Editora Ática - São Paulo, 1984, pág. 59.



Celebridades.

MUNDO DA FAMA:

 

MUNDO DA MODA:

modelo de passarela - GISELE

 

modelo fotográfica: ANNA

 

 

(Salvo que as fotos de Anna são de propriedade do fotógrafo MIKE SLAGTER a quem se reserva todo direito autoral)

 

MUNDO DOS CÂNONES LITERÁRIOS: Machado de Assis, Eça de Queiroz e Shakespeare, respectivamente.

 

MUNDO DOS PENSADORES: Sócrates, Immanuel Kant, René Descartes e Saussure, respectivamente. 

 

MUNDO DOS PERSONAGENS:

 

"Tudo culpa da Rita"

Boom, "Jamanta não morreu"


"Eu vencerei todos"

"Ai como eu tô bandida"


MUNDO DE OZ:

 

 

 


Personagens em cena.

 

Era uma vez...

A vida não é um conto de fadas, apesar de haver pessoas que fingem viver um.

A mocinha feliz tem seus momentos de tristeza; a bondosa sabe ser má; e nem sempre o príncipe chega a cavalo.

uma menina linda e feliz sendo perseguida...

por um lobo, uma bruxa ou uma madrasta má?

Por que tem que haver o bem e o mau? Tadinho do lobo, só queria matar sua fome. Se a Chapeuzinho egoísta dividisse seus doces... 



Não entendo a necessidade que temos de nos fazermos de vítimas. Para que precisamos de fazer cena?  Pode ficar forçado e o mesmo público que às vezes aplaude, às vezes vaia.

Certa vez uma amiga me disse que ameaçaria o namorado em terminar o namoro caso ele não mudasse algumas atitudes. Faria uma ceninha, afff. Eu alertei que o desfecho poderia ser diferente do esperado por ela, que simplesmente ele poderia aceitar o fim do relacionamento. Ela de exigente passou a suplicante - "Volta pra mim".

Não existem pessoas somente boas ou más, temos a bondade e a maldade habitando em nós. Não nos dividimos em demônios e anjos, somos simplesmente humanos. Somos erros e acertos. Pessoas certinhas? Isso é utopia.

O Game Desire é um palco mais complexo. Geralmente assumimos a imagem de outra pessoa - foto fake, ou temos inúmeros personagens - nicks. Vale tudo, até discurso de coitadinha, tudo pelo show.

Vamos brilhar!



 


 

 

 


A chave para o sucesso.

 

Sucesso nada mais é do que conseguir aquilo que se almeja.

O óbvio só se apresenta como óbvio a uma mente preparada. Uma prova só nos parece fácil quando dominamos seu tema, quando nos preparamos para ela. Assim, devemos preparar-nos para o sucesso tendo em vista três aspectos:

1) O referencial muda a percepção do sujeito - um mesmo problema pode ser analisado sob diversas óticas;

2) Realidade subjetiva, percepções diferentes dos sujeitos - detalhes do mundo exterior formam o conceito individual de realidade;

3) Realidade é dinâmica - As coisas, assim como nós mudamos a todo tempo;



 

Após considerarmos esses três aspectos, podemos caminhar em seis passos rumo ao sucesso. 



1) Auto estima - acredite em você, nos seus projetos. Ninguém vende aquilo que não compra;

2) Habilidade de se comunicar - do que vale ter grandes ideias se não conseguimos vendê-las. Verbalize suas ideias;

3) Habilidade de estabelecer metas - consiste em colocar datas nos sonhos e ter comprometimento. Divida a meta em pequenas fatias;

4) Atitudes positivas - O que importa não é o tamanho de nossos poblemas e sim como o encaramos. Tenha postura positiva diante de uma adversidade;

5) Dedicação ao trabalho - Empenhar-se, saber delegar tarefas simples a outras pessoas para se ter tempo para realizar as mais complexas;

6) Ambição - Aquele que acha que chegou onde se quer pára de caminhar;