acma1953

 
registro: 03/01/2011
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Último jogo

A estranha beleza da Língua Portuguesa

Este texto é dos melhores registos de língua portuguesa que eu tenho lido sobre a nossa digníssima 'língua de Camões', a tal que tem fama de ser pérfida, infiel ou traiçoeira.
Um político que estava em plena campanha chegou a uma pequena cidade, subiu para o palanque e começou o discurso:

Compatriotascompanheirosamigos! Encontramo-nos aqui, convocadosreunidos ou juntos para debatertratar ou discutir um tópicotema ouassunto, o qual me parece transcendenteimportante ou de vida ou morte. O tópico, tema ou assunto que hoje nos convoca, reúne ou junta é a minha postulaçãoaspiração oucandidatura a Presidente da Câmara deste Município. 

De repente, uma pessoa do público pergunta:

- Ouça lá, porque é que o senhor utiliza sempre três palavras, para dizer a mesma coisa?

O candidato respondeu:

- Pois veja, meu senhor: a primeira palavra é para pessoas com nível cultural muito alto, como intelectuais em geral; a segunda é para pessoas com um nível cultural médio, como o senhor e a maioria dos que estão aqui; A terceira palavra é para pessoas que têm um nível cultural muito  baixo, pelo chão, digamos, como aquele alcoólico, ali deitado na esquina.


De imediato, o alcoólico levanta-se a cambalear e 'atira':

- Senhor postulante, aspirante ou candidato: (hic) o facto, circunstância ou razão pela qual me encontro num estado etílico, alcoolizado ou mamado (hic), não implica, significa, ou quer dizer que o meu nível (hic) cultural seja ínfimo, baixo ou mesmo rasca (hic). E com todo a reverência, estima ou respeito que o senhor me merece (hic) pode ir agrupando, reunindo ou juntando (hic) os seus haveres, coisas ou bagulhos (hic) e encaminhar-se, dirigir-se ou ir direitinho (hic) à leviana da sua progenitora, à mundana da sua mãe biológicaou à puta que o pariu!



Mudança de sexo

MUDANÇA DE SEXO?

Ramon e Helga passeavam agarradinhos e de mãos dadas pelo parque verdejante.
Os desejos sexuais de Ramon aumentavam quanto mais caminhavam entre as grandes e sombrias árvores.

Quando Ramon já não suporta tanta excitação e se prepara para se declarar, Helga interrompe-o:

- Espero que você não se aborreça amor, mas quero fazer xixi.

Apesar de espantado pelo pedido inusitado, Ramon concorda:

- Tudo bem Helga, vá ali para trás daqueles arbustos.

Helga segue o conselho de Ramon. Enquanto isso, ele, nervoso e possuído pela luxúria, escuta o som erótico da cuequinha a deslizar pelas coxas suculentas de Helga, e imagina tudo aquilo ali tão próximo e à sua disposição. Incapaz de se conter e seguindo os seus instintos animais, Ramon introduz o braço através dos arbustos e toca a perna dela.

Suavemente, sobe as mãos mais e mais, até que, horrorizado, agarra algo grosso e quente, no meio das pernas dela.

Muito assustado, pergunta-lhe:

- Helga! Por amor de Deus! Você mudou de sexo?

- Não - responde ela irritada. - Mudei foi de ideias...tô cagando!!!


Quando me tornei invisivel

QUANDO ME TORNEI

INVISÍVEL

 

 

Já não sei em que data estamos. Lá em

casa não há calendários e na minha

memória as datas estão todas

misturadas. Me recordo daquelas

folhinhas grandes, uns primores,

ilustradas com imagens dos santos que

colocávamos no lado da penteadeira.

Já não há nada disso. Todas as coisas

antigas foram desaparecendo. E sem

que ninguém desse conta, eu me fui

apagando também....

Primeiro me trocaram de quarto, pois a

família cresceu. Depois me passaram

para outro menor ainda com a

companhia de minhas bisnetas.

 

Agora ocupo um desvão, que está no

pátio de trás. Prometeram trocar o vidro

quebrado da janela, porém se

esqueceram, e todas as noites por ali

circula um ar gelado que aumenta

minhas dores reumáticas.

Mas tudo bem...

Desde há muito tempo tinha intenção de

escrever, porém passava semanas

procurando um lápis. E quando o

encontrava, eu mesma voltava a

esquecer onde o tinha posto. Na minha

idade as coisas se perdem facilmente:

claro, não é uma enfermidade delas, das

coisas, porque estou segura de tê-las,

porém sempre desaparecem.

 

Noutra tarde dei-me conta que minha voz

também tinha desaparecido. Quando eu

falo com meus netos ou com meus filhos

não me respondem. Todos falam sem me

olhar, como se eu não estivesse com eles,

escutando atenta o que dizem. As vezes

intervenho na conversação, segura de

que o que vou lhes dizer não ocorrera a

nenhum deles, e de que lhes vai ser de

grande utilidade.

Porém não me ouvem, não me olham, não

me respondem. Então cheia de tristeza

me retiro para meu quarto e vou beber

minha xícara de café.

 

E faço assim, de propósito, para que

compreendam que estou aborrecida,

para que se dêem conta que me

entristecem e venham buscar-me e me

peçam perdão …Porém ninguém vem....

Quando meu genro ficou doente, pensei

ter a oportunidade de ser-lhe útil, lhe

levei um chá especial que eu mesma

preparei. Coloquei-o na mesinha e me

sentei a esperar que o tomasse, só que

ele estava vendo televisão e nem um só

movimento me indicou que se dera

conta da minha presença. O chá pouco a

pouco foi esfriando……e junto com ele,

meu coração...

 

Então noutro dia lhes disse que quando

eu morresse todos iriam se arrepender.

Meu neto menor disse: “Ainda estás viva

vovó? “. Eles acharam tanta graça, que

não pararam de rir. Três dias estive

chorando no meu quarto, até que numa

manhã entrou um dos rapazes para retirar

umas rodas velhas e nem o bom dia me

deu.

Foi então quando me convenci de que sou

invisível...Parei no meio da sala para ver,

se me tornando um estorvo me olhavam.

Porém minha filha seguiu varrendo sem

me tocar, os meninos correram em minha

volta, de um lado para o outro, sem

tropeçar em mim.

 

Um dia se agitaram os meninos, e me

vieram dizer que no dia seguinte nós

iríamos todos passar um dia no campo.

Fiquei muito contente. Fazia tanto tempo

que não saía e mais ainda ia ao campo!

No sábado fui a primeira a levantar-me.

Quis arrumar as coisas com calma. Nós

os velhos tardamos muito em fazer

qualquer coisa, assim que adiantei meu

tempo para não atrazá-los. Rápido

entravam e saíam da casa correndo e

levavam as bolsas e brinquedos para o

carro. Eu já estava pronta e muito

alegre, permaneci no saguão

a esperá-los.

 

Quando me dei conta eles já tinham

partido e o carro desapareceu

envolto em algazarra, compreendi

que eu não estava convidada, talvez

porque não coubesse no carro,

Ou porque meus passos tão lentos

impediriam que todos os demais

caminhassem a seu gosto pelo

bosque. Senti claro como meu

coração se encolheu e a minha face

ficou tremendo como quando a gente

tem que engolir a vontade de chorar.

Eu os entendo, eles vivem o mundo

deles. Riem, gritam, sonham, choram,

se abraçam, se beijam. E eu, já nem

sinto mais o gosto de um beijo.

 

Antes beijava os pequeninos, era um

prazer enorme tê-los em meus braços,

como se fossem meus.

Sentia sua pele tenrinha e sua

respiração doce bem perto de mim. A

vida nova me produzia um alento e até

me dava vontade de cantar canções

que nunca acreditara me lembrar.

Porém um dia minha neta Laura, que

acabava de ter um bebê disse que não

era bom que os anciãos beijassem aos

bebês, por questões de saúde...

 

Desde então já não me aproximo deles, não

quero lhes passar algo mal por minhas

imprudências. Tenho tanto medo de

contagiá-los !

 

Eu os bendigo a todos e lhes perdôo,

porque...

 

‘QUE CULPA EU TENHO DE TER ME TORNADO

INVISÍVEL?’

 

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Pacote de açucar

Está a ser entregue quando pede 1 café.É a nova publicidade dos cafés Nicola.José Sócrates para quem não sabe ou não segue a politíca emPortugal é o actual 1º ministro

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Sogra esperta hein!!!!!

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