A revista Veja publicou uma matéria sobre o comportamento “atual” das pessoas; apesar da minha liberalidade, levei um susto, e pensei: “aonde chegamos?”.
Não acredito em contos de fadas, mas acho que qualquer relação precisa de “etapas”, que para mim são: encantamento, sedução, paixão e, o ideal, o amor. Mesmo que este não aconteça, acredito que até para sexo sem compromisso ou “avulso” (“fast food”) é preciso, no mínimo, de sedução.
Infelizmente não é o que se tem visto, as pessoas acham que essas etapas são perda de tempo e que o negócio é ir direto ao ponto. Bom, depende do que se deseja.
O sexo é visto de maneira diferente por homens e mulheres; acho que para eles é algo totalmente “desvinculado” de amor, e para elas, sem ele fica complicado. Acredito que isso seja uma maioria, e não o geral, e como nesse aspecto eu penso como homem, posso dizer que mesmo sem amor é preciso ter talento para se “conquistar”, mesmo que seja para um “fast food”.
Essa matéria da Veja me causou espanto por eu desconhecer essa maneira nova de “abordagem” (pessoas marcando amigos virtuais com quem desejariam transar), fiquei espantada por pessoas quererem pular a parte que muitas vezes é o melhor de tudo, que é a sedução. Digo isso porque algumas vezes o ato em si é tão “mais ou menos” que nada fica para história. Se pelo menos o papo tivesse sido bom, algo restaria para lembrar... rsss
A prática que mais se vê é a “quanto mais melhor”, muita gente reclamando da solidão e normalmente essas mesmas pessoas sem querer envolvimento. Como diz a reportagem, quem sabe se no caminho inverso algo mude...
Beijos a quem é de beijo, abraços a quem é de abraço
Valentina
Matéria completa: http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx, edição 2308 (08/2/13), pág 64-71