Quem são os homens mais do que a aparência de teatro?
A vaidade e a fortuna governam a farsa desta vida.
Ninguém escolhe o seu papel, cada um recebe o que lhe dão.
Aquele que sai sem fausto nem cortejo e que logo no rosto
indica que é sujeito à dor, à aflição, à miséria, esse é o que
representa o papel de homem. A morte, que está de sentinela,
em uma das mãos segura o relógio do tempo. Na outra, a
foice fatal. E com esta, em um só golpe, certeiro e inevitável,
dá fim à tragédia, fecha a cortina e desaparece”.
Matias Aires