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CONSTELAÇÃO FAMILIAR

CONSTELAÇÃO FAMILIAR DE BERT HELLINGER

“Muita gente julga que o amor tem o poder de superar tudo, que é preciso apenas amar bastante e tudo ficará bem. 
(…) Para que o amor dê certo, é preciso que exista alguma outra coisa ao lado dele. É necessário que haja o 
conhecimento e o reconhecimento de uma ordem oculta do amor.”

Bert Hellinger

Porque o nome constelação familiar?

Muitos me perguntam e eu mesmo já me perguntei por diversas vezes o porquê do nome Constelação Familiar, 
em princípio muitos até já me questionaram se tinha algo a ver com esoterismo ou até com Astrologia, mas 
não é nada disso.

Primeiramente deve-se salientar que esse trabalho/terapia foi desenvolvido por um Alemão chamado Bert 
Hellinger, ou melhor, seu nome completo é Anton "Suitbert" Hellinger, nascido em Leimen, 18 de Dezembro 
de 1925. Hellinger é um teólogo, filósofo e psicoterapeuta alemão, criador de uma nova abordagem de 
psicoterapia sistêmica, a constelação.O nome original do trabalho desenvolvido por Bert Hellinger em 
alemão é Familienaufstellung e significaria numa tradução literal "Representação familiar". Porém o 
verbo "stellen" em alemão foi traduzido ao inglês como"constellate", ou seja, posicionar certos 
elementos numa configuração dada. E o primeiro livro traduzido ao português veio do inglês e portanto 
traduziu como "constelações familiares".

Hellinger desenvolveu seu método a partir de observações empíricas, fundamentadas em diversas formas 
de psicoterapia familiar, dos padrões de comportamento que se repetem nas famílias e grupos familiares ao 
longo de gerações. 
Esse fenômeno, ainda muito pouco compreendido e explicado, já havia sido descrito 
anteriormente por Levy Moreno, criador do psicodrama. Algumas hipóteses têm sido levantadas também 
utilizando-se da teoria de evolução dos "campos morfogenéticos", formulada pelo biólogo britânico Rupert 
Sheldrake e apoiando-se em conceitos da Física Quântica como, por exemplo, a não localidade.

Em cada Constelação Familiar realizada, Hellinger foi depreendendo um conhecimento sobre as leis ocultas da vida. 
Nenhum trabalho foi tirado da teoria para chegar à prática, mas veio da prática para a teoria. Ele observava um 
fenômeno e dali deduzia algo que se demonstrava enquanto uma lei básica da vida (método fenomenológico).

Procedimentos

A “constelação familiar” consiste em um método no qual um cliente apresenta um tema de trabalho e, em seguida, o 
terapeuta solicita informações factuais sobre a vida de membros de sua família, como mortes precoces, suicídios, 
assassinatos, doenças graves, casamentos anteriores, número de filhos ou irmãos. 
Com base nessas informações, solicita-se ao cliente que escolha entre outros membros do grupo, de preferência
estranhos a sua história, alguns 
para representar membros do grupo familiar ou ele mesmo. Esses representantes
são dispostos no espaço de trabalho 
de forma a representar como o cliente sente que se apresentam as relações
entre tais membros. Em seguida, guiado 
pelas reações desses representantes, pelo conhecimento das "ordens do amor"
e pela sua conexão com o sistema 
familiar do cliente, o terapeuta conduz, quando possível, os representantes até uma
imagem de solução onde todos 
os representantes tenham um lugar e se sintam bem dentro do sistema familiar.

Pare e reflita o quão grande, vital e importante é a família, vivemos neste mundo exclusivamente por causa dela, 
nossa vida está diretamente ligada ao pai, mãe, avós, bisavós, tataravós, a ligação que temos com o universo e 
nossa própria vida provêm dessa força, a família, daí a importância de se trabalhar o problema na ligação divina 
entre os membros.

Embora os participantes de sessões de Constelações Familiares reportem resultados positivos (Cohen 2009; Cohen 
2005; Franke 2003; Lynch & Tucker 2005; Payne 2005), a abordagem diverge explicitamente de muitas psicoterapias 
cognitivas, comportamentais e psicodinâmicas. Como o método utilizado pelas Constelações Familiares não se 
deixa ser validado empiricamente por métodos de investigação científicos, só pode ser defendido numa abordagem 
fenomenológica.

Assim o trabalho é simples, pois atua com questões essenciais da vida como o relacionamento familiar. E apesar da 
simplicidade ele toca dimensões sutis da alma familiar (alma não no sentido religioso, mas no sentido latino da palavra, 
“aquilo que empresta movimento a algo”) como a dor, a vida, a morte, o amor e as separações, com isso seus resultados 
são vastos, complexos e profundos.

https://www.youtube.com/watch?v=T1xzxcx64SA