Pensei muito para escrever sobre as mães, sobre você, minha mãe, mãe infinita, devotada, carinhosa.
Depois de tanto pensar percebi que sou pobre de vocábulos e adjetivos para te descrever.
A sublimação da vida é tua, o poder do amor te pertence
Mãe perdoa pelas vezes que te achei chata, pelas vezes que fingi não te ouvir, e não te ver.
Perdoa por ser hoje menos mãe do que você foi pra mim.
Perdoa pela impaciência, pelos momentos de rebeldia, de ingratidão.
Perdoa mãe.
Hoje me vejo em cada gesto que vi em você anos atrás, quando no calor de minha juventude acreditava saber de tudo quando nada sabia.
Perdoa mãe, porque mesmo sendo mãe muitas vezes não soube ver teu olhar de dor e preocupação, acreditando que era apenas exagero d “super mãe”.
Perdoa por tantas vezes não enxergar tuas dores, teus sofrimentos, tuas mágoas.
Perdoa por jamais te amar nem um milésimo do que você me amou.
Perdoa por eu ser hoje tão frágil e ao mesmo tempo tão forte quanto você me preparou pra ser, e mesmo assim ainda titubear perante as grandes dúvidas impostas pela vida.
Perdoa por não estar a tua altura....
Mas...que culpa eu tenho se Deus te colocou tão no alto?
Terei muito a subir, muito a andar, para chegar perto de você em exemplo.
Mãe espero que ainda possa te fazer feliz, não sei quanto tempo tenho...
Mas acredito que você sempre me dará o tempo necessário para te alcançar.
Só posso dizer que te amo muito e que tenho medo de um dia não mais poder te dizer isso.
Te amo mãe!!!