A técnica da persuasão nem sempre é realizada sutilmente, pois a finalidade é impressionar o outro a fim de adquirir mais e mais simpatia.
Quando queremos dar nome a uma pessoa maliciosa e cheio de armações contra os desconhecidos, amigos e até mesmo parente e família etc., o chamamos de maquiavélico
A palavra está longe ser um elogio, no entanto surgiu a partir de dos maiores filósofos e político italiano, Nicolau Maquiavel.
Talvez a mais importante obra literário de Maquiavel, “O Príncipe”, foi escrita em poucas semanas, no ano de 1913, apesar de só ter sido publicada em 1532, após a sua morte em1527.
Por ter exercido um importante cargo político (secretário da Segunda Chancelaria da República de Florença), Maquiavel conheceu as armações e traições usadas nos bastidores do dia a dia ( ciclos de amizades, no trabalho nas redes sócias e até “família” etc..) . Em O Príncipe ele aconselha a manter o poder, ainda que para isso tenha que usar de força e colecionar inimigos.
Hitler foi, sem dúvida, o caso de persuasão mais famoso no mundo. Desnecessário se faz, neste momento, discorrer sobre o preconceito e o Holocausto em que ele e seus seguidores cometeram na Europa, quando milhões de pessoas de todas as idades foram exterminadas.
No nosso cotidiano temos essa presença MAQUIAVEL, é provável que você já identificou discursos de apelo encoberto pela farsa de boa gente, boa pessoa.
De acordo com Maquiavel, “o que move a política é a luta pela conquista e pela manutenção do poder”.
Isso para nossa realidade....
Estaríamos todos nós condenados a ter pessoas apenas interessados em belos discursos ou farsa no dia a dia nas redes sócias etc...?
Os mais pessimistas dizem de imediato “é tudo farinha do mesmo saco”.
Outros mais tolerantes ainda diz: “ele (a) é gente boa, é legal, maravilhosa....
E o otimista, diria “temos que saber separar o joio do trigo”.
Na prática isso quer dizer que: devemos até prestar atenção ao discurso, até admirá-lo, se valer à pena, mas será bem mais fácil nos decepcionarmos se deixamos de verificar o mínimo possível de veracidade naquilo que o “eloquente” está nos falando, seja essa fala do modo que for... (verbal, escrita ou impressa)
Mas como faremos isso?
A recomendação talvez não nos tome muito o tempo. É bastante necessário que busquemos conhecer o mínimo daquela pessoa, se possível em seu passado, depoimentos de que já conviveu com a mesma.
Impossível não sabermos os procedimentos das pessoas em suas atuações vividas no mundo atual. Com informações globalizadas, basta que busque-as
Depois de tudo, é claro que não estaremos a salvo de pessoas discurseiro. Fingida e mentirosas, falsa e desonestas, pobres de espíritos e desastrados, porém teremos mais responsabilidade na hora de cobrar algo.
Passaremos a ser mais exigentes, politizados e com isso dividiremos nosso espaço com um pouco mais de segurança e confiança, pois quando um cômodo de uma residência está desarrumado toda casa se enfeia, assim é na hora que falta a ética, caráter e personalidade, justiça e honestidade. Na maioria das vezes o ser humano muito cobrador, exigente é o mais relapso dos seres vivos
“De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto”. Rui Barbosa
Portanto, cuidado com quem você convive, em quem você confia...Tanto no mundo real quanto no virtual... Seja um bom observador do meio onde você está inserido...
Eu acredito na integridade do ser humano. Pena que poucas são as pessoas que valorizam ou reconhecem virtudes e valores no mundo atual...
Diante do exposto que Deus tenha misericórdia dessas criaturas