IsabelCris

 
belépett: 2010.03.28
Un cuore che cerca, sente bene che qualcosa gli manca; Ma un cuore che ha perduto, sa di che cosa è stato privato."
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Balada

Fila para entrar, sair, pegar bebida e até para usar o banheiro. Fila para tudo.

Para mim, nada mais estressante do que fila. Mas o clima de festa e as músicas fizeram com que eu suportasse tudo com certo bom humor.

Antigamente, havia diálogo nas baladas. Mesmo com aquele "tum, tum, tum" da música, ouvia-se várias histórias engraçadas. E ainda assim eu reclamava de alguns que gostavam de conjugar o verbo "ter" - "Eu tenho isso ou aquilo". Aff, minha vontade era dizer "Filhinho, eu não sou contadora e não irei fazer a declaração do seu imposto de renda". Enfim, ouvia tudo pacientemente - "ouvir" é meu verbo.

Hoje as coisas estão piores. Eles simplesmente não dizem nada. Vão se aproximando com umas caretas engraçadas, hehehe. A gente não tem espaço para dançar ou para se locomover e ainda chega alguém querendo invadir o pouco espaço que com muita guerra e muitos pisões no pé eu consegui... aff

A festa foi ótima, eu que não me enquadro mais nesse cenário. Mas qualquer oportunidade para estar com as minhas amigas é válida.

Boa festa a todos!

 

https://www.youtube.com/watch?v=eisET6obBeU

 


Mutazione...

Nascer e renascer a cada manhã. Alguns sonhos morrem, outros nascem ou renascem do íntimo de nossas almas. A cada dia faz-se uma nova oportunidade, única de se ser feliz. Fogo que queima a alma, intuição que me diz tantas coisas, fé que caminha ao meu lado e certezas nenhumas. Quantas vozes gritando dentro de mim, quantos conflitos internos, esperanças e dúvidas fazem da minha mente um caos. Ai, meu Deus, por que me fez tão humana? Eu não me entendo, não me conheço. Acho que tenho que perguntar quem sou aos que me julgam, parecem me conhecer tanto.

Um novo dia, minha mente vive em obras. Sigo a vida jogando com o que eu sei e sendo humilde para aprender. Estou sempre sofrendo metamorfoses, camaleão mudando de cor, adaptando-me ao mundo.

Prefiro o silêncio do que pecar pelo excesso. Ouvir, ler e interpretar o outro é sempre mais fácil.

Amanhã é outro dia, outro "eu" nascerá de mim. Não aguento mais ser tão inconstante.


Dia da avó - melhor presente amor e respeito.

Carinho de vó, tão bom. Que saudade dos bolos, tortas, doces e biscoitinhos que minha vó fazia. Só de lembrar da bala de mel minha boca enche d'água. Hoje, dia da avó, fui visitá-la e ganhar o abraço mais fofo do mundo e enquanto conversávamos ela chora e desabafa dizendo que se sente sozinha, que ninguém tem paciência com idoso. 

É exatamente assim que acontece, neste mundo onde tudo é descartável, pessoas quando deixam de produzir são deixadas de lado. 

Lembrei-me de um valor romano, tão antigo e quase não aplicado nos dias de hoje - "Pietas", que consiste na obrigação que o romano tinha com seus familiares. Em "Eneida" esse valor é demonstrado quando Enéias carrega o pai nas costas enquanto fugia de Troia. 

Eneida - (Virgílio).

 

A maioria de nós não entendemos as limitações de um idoso, suas carências. Ninguém é obrigado a entendê-los, mas respeitar é o mínimo que podemos fazer.

Eu adoro brincar de palavra cruzada com minha vó, minha amiga a quem conto quase tudo.

Feliz dia da vovó! 


Praticando o desapego.

Esperamos muito do outro. Colocamos nossas vidas, nossos sonhos e muita expectativa nas mãos de outra pessoa.
Sem dúvidas isso é um erro comum a muitos de nós humanos.

Uma coisa que aprendi é que algumas pessoas só estão mesmo de passagem em nossas vidas e por mais duro
que seja devemos aproveitar e lembrar apenas do que foi bom, sem saudade, apenas como aprendizado.

Há um texto do Fernando Pessoa, cujo título é "Pratique o desapego" que eu simplesmente adoro.

Ei-lo aqui na íntegra:

PRATIQUE O DESAPEGO

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final.
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário,
perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos.
Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos que já se acabaram.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas possam ir embora.
Deixar ir embora.
Soltar.
Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará.
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba,
mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.
Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio,
antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..
E lembra-te :

“Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão”

(Fernando Pessoa)
 

Apegamo-nos a coisas e pessoas, as quais acreditamos que é impossível viver sem.
Não devemos associar desapego a abandono, não são sinônimos. 
 

 

 

Desapego faz bem a alma e ao coração - Experimentem!

 

Laço e nó.

"Crie laços com as pessoas que te fazem bem, que lhe parecem verdadeiras.. .. e desfaça os nós que lhe prendem àquelas que apertam, machucam, que foram significativas na sua vida, mas por motivos próprios deixaram de ser. NÓ aperta, LAÇO enfeita. Simples assim"