✩bell

 
belépett: 2016.10.04
um segredo: eu sou assim mesmo: esquisita, louca e feliz...
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meu zen, meu bem, meu mal... ***

psiu...boa tarde!

que seja doce...

sobre meu zen, meu bem e meu mal...

Gosto da minha inconstância de Ser, de poder ir mudando meus conceitos, de adequar e questionar  razão x emoção

gosto da paixão e encantos.

minha maluquice me fez entender tem muito tempo, que tudo muda ...

Gosto de liberdade, de ter a consciência tranquila e da minha paz interior.
Não costumo adubar as tristezas, muito menos cultivar o rancor.
Tudo em mim dura o tempo necessário 
pra... se acertar...continuar, mas se errar..."tentar" mudar!


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"Vamos descombinar?

A gente caminha pela vida fazendo acertos de todas as ordens.

Primeiro são os que se destinam aos pais. Temos a necessidade de deixar combinado nosso compromisso em fazer tudo adequado, certo, dentro do esperado. O esperado por eles, claro.
Depois vêm os acertos que fazemos com a vida. Alguns que sequer raciocinamos direito. Mais ou menos como se assinássemos um cheque em branco só porque o credor - vida - nos parece da mais alta confiança. Nem sempre.

Será? Com ela combinamos, combinamos, combinamos.
Combinamos concluir com êxito os estudos, aprender a nadar, entrar para faculdade, concluir a faculdade, conseguir emprego, falar inglês.

A lista não termina porque a vida não terminou. Acertos que fazemos em momentos em que éramos outros. Sim, outros.

Escrevendo me ocorre, sem nenhum planejamento, a letra do Caetano que bem poderia ser dedicada para a vida, num trecho que nos permite algumas leituras e releituras internas... "Você é meu caminho (...) desde o início estava você (...) meu mar e minha mãe, meu medo e meu champanhe. Visão do espaço sideral. Onde o que eu sou se afoga! Meu fumo e minha ioga, você é minha droga, paixão e carnaval... Meu Zen, Meu Bem, Meu Mal (...)."

 É isso: "onde o que eu sou se afoga!" Na era das combinações o que nós somos às vezes se afogar pelo que fomos, éramos ou pensávamos ser ou pensaram que fossemos. Mesmo que haja alguém com a crença - terrível - de que somos os mesmos desde o útero.

Devo dizer que invejo essa pessoa. Ela deve ser bem menos inquieta que eu.

Gente que acredita que não mudou nada, por favor, não leia essa crônica. Ela lhes soará como um acinte quando só quer propor um assunto.

Não. Não é uma provocação.
É uma constatação.
Mas, se essa constatação lhe provocar algo, aproveite.

Cláudia Dornelles "



beijos, bell


https://www.youtube.com/watch?v=CdUsJHcaYak