Estamos próximo às eleições, sei que política não é um assunto que agrade a muitos, mas é algo de suma importância, e as pessoas têm que se conscientizar da importância do voto, que ele é a ferramenta de que dispõem para participar (indiretamente) do governo.
O texto abaixo postei em 08/05, e pra começar o assunto, resolvi repeti-lo.
Não sou blogueira e nem tenho pretensão de sê-lo.
Aliás, admiro as pessoas que escrevem com desenvoltura, que fazem coisas bem criativas.
Gosto das poesias, das mensagens positivas, das informações úteis... e das inúteis também (rsss).
Acredito que tudo seja cultura, em alguns casos inútil, porém cultura...
Como eu não tenho essa facilidade em escrever “desenhado/ bonito” recorro aos textos legais que leio, e do que posto quase nenhum é escrito por mim.
Mas quis fazer diferente, vim compartilhar algo que acho de suma importância: o voto.
Há 20 dias meu filho completou 16 anos e ho.je eu o levei para tirar seu título de eleitor.
Caramba, que sensação gostosa!!!
Pensar que aquele ser, feito por mim, agora é um cidadão completo, que pode ajudar a decidir em que tipo de país quer viver...
Há poucos dias falou-se aqui sobre o voto nulo, e comentei com meu filho sobre a postagem, ao que ele me disse que para a anulação de uma eleição não era necessário que fosse a totalidade, e sim a maioria dos votos nulos.
Para acabar com essa dúvida, perguntei no cartório eleitoral qual era a verdade.
Ambos tínhamos razão, com a diferença que pela maioria seriam dos votos anulados judicialmente, e na totalidade os anulados na urna.
A primeira hipótese ocorre quando há algum problema de fraude, e a segunda, quando o eleitor opta por anular seu voto.
De qualquer maneira, tanto uma como outra são hipóteses praticamente impossíveis de acontecer, então o negócio é conscientizar-se da importância do ato de votar.
Meu filho me perguntou se eu já tinha escolhido os meus candidatos, e eu respondi que ainda não sabia quais eram. Fiquei surpresa e feliz quando ele disse:
“- Mas você já pode ir pesquisando a ficha deles, quais têm ficha limpa e quais não...”
O engraçado é que eu não voto... não porque não queira, mas porque não me permitem.
Sei que as leis são necessárias, mas algumas deveriam ser revistas, porque permite a brasileiros que se mudaram do país e não estão nem aí para ele possam votar e impede que estrangeiros que vivem aqui há muito tempo possam participar na escolha de seus dirigentes.
Mas este é um assunto à parte, voltemos ao que me fez sair do “normal”...
Concordo que política/políticos é um assunto um tanto quanto complicado, mas é uma realidade e não se pode fugir dele.
A eleição é um fato, votar uma obrigação, então se você tem que ir mesmo praticar esse ato, então faça-o consciente.
Se mesmo com todos esses argumentos você ainda desacredite da política no país então não anule seu voto, escolha um partido e vote nele e deixe que a sorte decida os candidatos.
Votos nulos e em branco são “protestos inúteis” uma vez que, além de eles valerem simplesmente nada, têm efeito inverso, porque ajudam a vencer o candidato que geralmente não queremos.
A coisa é simples, matemática pura: supondo que numa eleição haja 100 votos, todos válidos, para vencer em 1.o turno o candidato precisa de (50% + 1), ou seja, 51 votos.
Já se há 10% de votos inválidos (brancos e nulos), tem-se 90 votos válidos, o que faz com que o candidato precise de 46 votos para vencer.
Dizem que cada povo tem o governo que merece... você acha que merece o que temos hoje?
Pensem bem...
Abraços a quem é de abraço, beijos a quem é de beijo...
Valentina