O amor resolve ficar, quando não se tem mais para onde ir. E não se importa com a casa vazia. Ele persiste, como se ainda fôssemos nós. Se pondo em duas xícaras de café sobre a mesa. Como se o banho ainda fosse dividido. Como se teu colo ainda fosse meu abrigo. Como se ainda fôssemos dois travesseiros e um só edredom.
O amor não te ouve mais chamar, mas ainda assina o teu sobrenome. E eu fico aqui. Perdido em todas as saudades. Carregando, sozinho, as vontades que ele insiste em não querer abandonar. (...) "