Eu e a privada. A privada e eu.
Alguns segundos de silêncio, rispidamente quebrados por um “cloc” (ou “ploft”, dependendo do tamanho). Aquele alívio (eventualmente ilustrado por um “ufa”) e aquela sensação de estar 10 kg mais magro. Que maravilha!
Certa vez me disseram que o segredo da felicidade era dar valor aos pequenos momentos da vida. Nada mais certo. Reparem a felicidade que nos é proporcionada quando damos aquela cagada e, quando vamos limpar, o papel sai caprichosamente branquinho. Uh, que beleza! Economia de tempo e de dinheiro. Às vezes, vc tá triste, cabisbaixo, sem vontade de cantar uma bela canção, daí vc caga e.. tcharam!.. não suja a bunda. Que alegria!
Tirando o fato de que tem uma coisa roliça e parruda passando pelo seu ânus, eu poderia dizer que cagar é um dos grandes prazeres da vida. Vejam bem, além de nos ensinar a enxergar o valor das pequenas coisas (como demonstrado acima), ainda nos ensina a entender que existe o lado bom em tudo. Por exemplo, numa caganeira. Convenhamos que não é nada bom estar com caganeira, mas digo aquela das brabas, que vc parece estar mijando pela bunda, que a sua merda escorre, em vez de cair. Entretanto, numa caganeira vc não perde seu fôlego fazendo força, nem perde tempo limpando, afinal, vc só precisa secar.
Essa história de limpar a bunda depois de cagar tb é uma coisa curiosa. Acredito que deveria ser objeto de enquete se o certo é se limpar sentado ou em pé. Eu, particularmente, me limpo em pé. E não consigo imaginar como alguém consegue se limpar sentado. Certa vez, um amigo me confessou que lavava com a duchinha (sim, “que coisa de viado”, tb pensei isso quando ouvi). Teve um outro que passou dos limites do ridículo, ele só conseguia passar o papel se lavasse com a duchinha antes. Maneiro, num banheiro que não tivesse chuveirinho (vamos chamar assim, deve ficar menos viado), das três, uma, ou ele não cagava, ou ele não se limpava, ou tinha uma hemorragia pelo ânus.
Não podia deixar de falar disso. Vai soar mais como um desabafo do que como um parágrafo brilhante de um texto genial, mas uma das poucas preocupações quando se caga é com a água. É.. ela.. a maldita. Nada pior que largar um barrão e, logo em seguida, subir aquela jorrada de água de bosta bem no centro do rabo. Revoltante.
Bom, aproveitando o embalo, e levando em conta que o texto está ficando uma verdadeira merda (com trocadilho), vou me retirando, pois meu cocô sagrado de cada dia já está na portinha.
Aos que concordam com minhas sinceras palavras, boas cagadas. Aos que não concordam, vão cagar no mato, ou vão pra merda!