Eu sou minha maior inimiga. Sou minha maior amiga. Eu e somente eu, sou Responsável por minhas decisões, porque nunca me deixei levar por nada e
nem por ninguém. Foi á mim mesma que sempre procurei para tirar satisfação.
Foi sempre comigo mesma que brigava e questionava á respeito do que eu havia ou não feito. E foi brigando comigo, que fui crescendo e aprendendo com meus erros. E não pensem que me arrependo de algo, porque não me arrependo não. Quando eu acertava eu vibrava e me dizia, ééé isso menina! e quando errava, dizia, sua imbecil e dava vontade de me estapear, mas me orgulhava por ter tentado, por ter percorrido aquele caminho, mesmo sem direção, sem ajuda de mapas...
Sempre me virei sozinha com meus medos, com minhas dores, com todas as ausências. De todos os desertos que passei e em todos os poços que estive e foram profundos, eu sempre fui a minha maior companhia, conforme eu ia cavando, eu ia acumulando terra ao lado e por esse monte que sempre eu escapava, e nunca me faltou a visão das estrelas quando no poço estava, pois sou de muita fé, essa também é minha grande aliada das batalhas. Mas aprendi, que pior que cair, é o levantar, sim, o levantar, porque para sair do abismo e voltar a ver a luz do sol, muitas vezes temos que abrir mão, renunciar, deixar coisas e pessoas para trás, temos que mudar hábitos, condutas, temos que deixar o orgulho de lado e recomeçar e isso é o levantar sadio. Quando você acorda de verdade , quando você se permiti e desperta pra vida verdadeiramente. Sempre que eu me levantava, algo na minha vida mudava de forma grande, porque eu nunca quis levantar somente para mostrar para as pessoas , que eu estava ali bem aparentemente. Não, eu nunca quis assim, se era pra mudar, se era pra continuar, que fosse dignamente, sem bagagens pesadas do passado. Ás vezes não acredito que ainda estou aqui, mas estou e estou verdadeiramente. Livre, inteira e ainda com muita força nos pés. Sei que ainda tem estrada e poeira pra bater na cara, mas sigo, com a cabeça erguida e sempre com a esperança bonita no coração, que haja o que houver. Tudo no final acabará bem.
E sempre acaba mesmo!
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