Perdoar é muito importante. Faz bem a mente e dá "paz no coração". O objetivo maior do perdão
é trazer alívio e solução à pessoa que está sentindo raiva,
ressentimento ou mágoa. Muitas pessoas confundem o ato de perdoar com
consentimento e passividade. Perdoar os outros, e até mesmo a si
próprio, não significa de forma alguma aceitar o comportamento que foi
prejudicial, muito menos renunciar a valores que foram afetados, perdoar
é outra coisa.
Saber perdoar é de certa forma uma doação. Quem perdoa não impõe
condições humilhantes de reparo e compensação. O perdão só é verdadeiro
quando percebido pelos atos e não somente pelas palavras. É ser capaz de
deixar para trás o passado e viver o presente livre, leve e solto. É um
ato concedido sem qualquer expectativa de compensação. Perdoar é se dar
sem esperar nada em troca, de tal forma que quem é perdoado não precisa
nem tomar conhecimento desse processo. É algo interno e individual.
Para ser capaz de perdoar de verdade e não apenas da boca para fora, é
preciso compreender a nós mesmos e aos outros. Quando não somos capazes
de deixar para trás o passado, estamos julgando. Esse julgamento envolve
muita energia de crítica, assim vivemos a ideia errônea que sabemos
como é o certo e como a vida deve ser conduzida. Perdoar é ter a
humildade de reconhecer que não somos donos da verdade, que a vida é
muito maior, plena e rica de atos e acontecimentos dos quais precisamos
ter recursos internos para saber lidar sem nos desmanchar, quebrar ou
rachar no meio. Perdoar é libertar primeiro a si mesmo, depois o outro.
ASSIM É!!!
OBGDO.